A visão que hoje temos do Sistema Solar não é a mesma de anos atrás. E não é preciso recordar a Antiguidade dos orientais e dos gregos, ou os séculos de Ptolomeu, Copérnico, Galileu e Kepler.
Quem tem mais de 30 anos, nasceu numa época em que se acreditava que Saturno era o único planeta do sistema solar que tinha anéis ao seu redor, pois foi apenas em março de 1977 que os anéis de Urano foram descobertos, seguidos pelos de Júpiter, em 1979, e os de Netuno, em 1989. Ainda hoje, o que chamamos de Sistema Solar vem se modificando com o passar dos tempos. Muitos imaginam que seja apenas um grupo de planetas em órbitas igualmente distribuídas sobre um plano imaginário, com o Sol no centro. Mas o Sistema Solar é um conjunto intrincado de planetas, satélites, cometas, asteróides e uma vasta quantidade de pequenas partículas, em órbitas mais ou menos elípticas, com as mais diversas inclinações umas em relação às outras, e nem sempre estáveis.
Nosso sistema planetário vem se modificando continuamente desde sua formação, assim como em nossa curta existência nesse mundo, nossos conhecimentos sobre ele vêm evoluindo e nos ajudando a compreendê-lo melhor.
Por exemplo, Plutão, cuja existência foi descoberta apenas em 1930 (desde a Antiguidade já sabia da existência até de Saturno), deixou de ser considerado planeta em 2006.
Abraço a todos
Prof. Edson Cebola
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