No Brasil não existe furacão!
Autor: Prof. Edson Osni Ramos
É isso que ouvimos desde pequenos, porém o que ocorreu em nosso Estado de Santa Catarina, em 26 e 28 de março de 2004, foi a passagem de um furacão.
Esse fenômeno meteorológico, que se formou no sul do oceano Atlântico, ganhou o nome de “Furacão Catarina” (observe a figura ao lado, com foto - Nasa - 26/03/2004 - onde foram assinalados os Estados do sul do Brasil).
Mas, será que algo assim poderá ocorrer outras vezes?
É o que vamos ter que descobrir, só que antes precisamos entender o que houve em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul na ocasião.
De abril a junho, é comum acontecerem ciclones extra-tropicais, que são tempestades com ventos que chegam a alcançar pouco mais de 100 quilômetros por hora e que são responsáveis por ressacas no sul e no sudeste do nosso país.
O furacão Catarina era um desses fenômenos. Porém, no dia 26 de março de 2004, por alguma razão que ainda não foi explicada, o fenômeno ganhou intensidade no mar e veio em direção ao continente com ventos acima dos 150 quilômetros por hora, o que o qualifica como o primeiro furacão a atingir o Brasil. Até então, um fenômeno meteorológico desse tipo nunca tinha sido registrado no Atlântico Sul.
Os pesquisadores estão considerando duas possibilidades: ou isso é um evento raro que só ocorre pouquíssimas vezes ou já é o primeiro sinal das mudanças climáticas que o planeta estaria sofrendo em função da poluição produzida pelo homem.
Só saberemos qual das alternativas é a correta quando mais observações forem feitas. O furacão pegou todo mundo de surpresa, até o mundo científico!
Para alguns cientistas brasileiros, o que houve não foi um furacão, mas um ciclone extra-tropical de maior intensidade. Só que os centros de estudos de furacões do Canadá, dos Estados Unidos e do Reino Unido, que são muito bem equipados e contam com cientistas especializados, qualificaram o fenômeno como furacão. A polêmica surgiu porque um furacão nunca tinha passado pelo Brasil.
Acreditava-se que não havia furacões no Brasil porque, como os ventos sobre o oceano Atlântico são muito fortes, as nuvens, ao se formarem, logo se espalhavam e, assim, as tempestades nunca se transformavam em furacões.
Mas será que isso quer dizer, então, que agora podem aparecer outros?
Na verdade, essa pergunta ainda não tem resposta. Como nunca tinha aparecido um, ainda está muito cedo para fazer esse tipo de previsão.
Esse fenômeno meteorológico, que se formou no sul do oceano Atlântico, ganhou o nome de “Furacão Catarina” (observe a figura ao lado, com foto - Nasa - 26/03/2004 - onde foram assinalados os Estados do sul do Brasil).
Mas, será que algo assim poderá ocorrer outras vezes?
É o que vamos ter que descobrir, só que antes precisamos entender o que houve em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul na ocasião.
De abril a junho, é comum acontecerem ciclones extra-tropicais, que são tempestades com ventos que chegam a alcançar pouco mais de 100 quilômetros por hora e que são responsáveis por ressacas no sul e no sudeste do nosso país.
O furacão Catarina era um desses fenômenos. Porém, no dia 26 de março de 2004, por alguma razão que ainda não foi explicada, o fenômeno ganhou intensidade no mar e veio em direção ao continente com ventos acima dos 150 quilômetros por hora, o que o qualifica como o primeiro furacão a atingir o Brasil. Até então, um fenômeno meteorológico desse tipo nunca tinha sido registrado no Atlântico Sul.
Os pesquisadores estão considerando duas possibilidades: ou isso é um evento raro que só ocorre pouquíssimas vezes ou já é o primeiro sinal das mudanças climáticas que o planeta estaria sofrendo em função da poluição produzida pelo homem.
Só saberemos qual das alternativas é a correta quando mais observações forem feitas. O furacão pegou todo mundo de surpresa, até o mundo científico!
Para alguns cientistas brasileiros, o que houve não foi um furacão, mas um ciclone extra-tropical de maior intensidade. Só que os centros de estudos de furacões do Canadá, dos Estados Unidos e do Reino Unido, que são muito bem equipados e contam com cientistas especializados, qualificaram o fenômeno como furacão. A polêmica surgiu porque um furacão nunca tinha passado pelo Brasil.
Acreditava-se que não havia furacões no Brasil porque, como os ventos sobre o oceano Atlântico são muito fortes, as nuvens, ao se formarem, logo se espalhavam e, assim, as tempestades nunca se transformavam em furacões.
Mas será que isso quer dizer, então, que agora podem aparecer outros?
Na verdade, essa pergunta ainda não tem resposta. Como nunca tinha aparecido um, ainda está muito cedo para fazer esse tipo de previsão.
Mas, o que são os furacões?
Furacões são gigantescas tempestades de ventos, que podem ter até 2.000 km de diâmetro (o furacão Catarina tinha 80 km de diâmetro). Em média, são registrados 100 furacões por ano, porém, a maioria é em alto-mar. São ciclones que, normalmente, ocorrem é áreas tropicais (temperatura da água em torno de 28 ºC). Começam com pequenas tempestades sobre essas águas quentes. Formam-se, então, duas correntes de ar: uma quente e úmida, que se eleva, e outra fria, que é puxada para baixo. A tempestade gira e avança, puxando mais ar úmido do oceano e ganhando mais força. O olho do furacão, espaço de ar seco, sem nuvens, é rodeado por nuvens (cúmulus-ninbus de, até, 15 km de altura).
Os ventos do furacão atingem de 118 km/h até mais de 300 km/h. Os ventos do furacão Catarina atingiram a costa com velocidade em torno de 150 km/h.
Os furacões são tempestades bastante grandes, provocando muitos estragos nas grandes áreas por eles atingidas.
Aqui em nosso Estado de Santa Catarina, de tempos em tempos verificamos a ocorrência de outro fenômeno meteorológico preocupante por ser extremamente perigoso: os tornados.
Os tornados são considerados as mais destrutivas das tempestades na escala de classificação dos fenômenos atmosféricos. Podem acontecer em qualquer parte do planeta, mas são mais comuns nos Estados Unidos da América.
São tempestades de vento e chuva que começam com uma ventania no interior das nuvens. Massas de ar quente e úmido sobem e encontram massas de ar quente e frio que descem. O ar quente passa a girar cada vez mais rápido, formando uma espécie de funil. A massa de ar se projeta para baixo, em direção ao solo, atingindo ventos de até 500 km/h, varrendo tudo o que há pela frente.
Os tornados não duram mais de trinta minutos e a região por eles atingida é muitíssimo menor do que a atingida pelos efeitos de um furacão, porém, nos locais onde passa a destruição pode ser muito maior.
A região sul de Santa Catarina é o local no Brasil com maior registro de ocorrência de tornados, embora, sempre, com pequena intensidade, mas que mesmo assim possuem um grande poder de destruição.
Furacões são gigantescas tempestades de ventos, que podem ter até 2.000 km de diâmetro (o furacão Catarina tinha 80 km de diâmetro). Em média, são registrados 100 furacões por ano, porém, a maioria é em alto-mar. São ciclones que, normalmente, ocorrem é áreas tropicais (temperatura da água em torno de 28 ºC). Começam com pequenas tempestades sobre essas águas quentes. Formam-se, então, duas correntes de ar: uma quente e úmida, que se eleva, e outra fria, que é puxada para baixo. A tempestade gira e avança, puxando mais ar úmido do oceano e ganhando mais força. O olho do furacão, espaço de ar seco, sem nuvens, é rodeado por nuvens (cúmulus-ninbus de, até, 15 km de altura).
Os ventos do furacão atingem de 118 km/h até mais de 300 km/h. Os ventos do furacão Catarina atingiram a costa com velocidade em torno de 150 km/h.
Os furacões são tempestades bastante grandes, provocando muitos estragos nas grandes áreas por eles atingidas.
Aqui em nosso Estado de Santa Catarina, de tempos em tempos verificamos a ocorrência de outro fenômeno meteorológico preocupante por ser extremamente perigoso: os tornados.
Os tornados são considerados as mais destrutivas das tempestades na escala de classificação dos fenômenos atmosféricos. Podem acontecer em qualquer parte do planeta, mas são mais comuns nos Estados Unidos da América.
São tempestades de vento e chuva que começam com uma ventania no interior das nuvens. Massas de ar quente e úmido sobem e encontram massas de ar quente e frio que descem. O ar quente passa a girar cada vez mais rápido, formando uma espécie de funil. A massa de ar se projeta para baixo, em direção ao solo, atingindo ventos de até 500 km/h, varrendo tudo o que há pela frente.
Os tornados não duram mais de trinta minutos e a região por eles atingida é muitíssimo menor do que a atingida pelos efeitos de um furacão, porém, nos locais onde passa a destruição pode ser muito maior.
A região sul de Santa Catarina é o local no Brasil com maior registro de ocorrência de tornados, embora, sempre, com pequena intensidade, mas que mesmo assim possuem um grande poder de destruição.
E no dia 2 de março passado, os moradores e banhistas das praias de Palmas, em Governador Celso Ramos, e Jurerê e Canasvieiras, na Ilha de Santa Catarina, levaram um grande susto quando da formação de uma tromba d’água, que se deslocou aproximando-se da Ilha do Arvoredo.
A tromba d’água é um fenômeno com as mesmas características do tornado, porém leva esse nome ao se formar sobre a superfície da água (o tornado é sobre a terra). Nesse caso, uma massa de água sobe até as nuvens, formando uma coluda d’água que lembra a tromba de um elefante. Vem daí o nome: tromba d’água.
É um fenômeno extemamente belo e, ao mesmo tempo, aterrador.
A tromba d’água é um fenômeno com as mesmas características do tornado, porém leva esse nome ao se formar sobre a superfície da água (o tornado é sobre a terra). Nesse caso, uma massa de água sobe até as nuvens, formando uma coluda d’água que lembra a tromba de um elefante. Vem daí o nome: tromba d’água.
É um fenômeno extemamente belo e, ao mesmo tempo, aterrador.
texto: Edson O. Ramos - Cebola
fotos: recebidas por e-mails - sem a indicação do autor
Nenhum comentário:
Postar um comentário