quarta-feira, 30 de junho de 2010

ESTUPRO EM FLORIANÓPOLIS

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ESTUPRO EM FLORIANÓPOLIS
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Ontem, segunda feira, 29 de junho de 2010, nossas caixas de e-mails foram inundadas por muitas mensagens a respeito de fato terrível que aconteceu em nossa cidade: um estupro protagonizado por dois (ou três) meninos de 14 anos, cuja vítima foi uma menina de 13 anos.
E, segundo as mensagens, com requintes de crueldade, como se o estupro em si só já não fosse algo por demais cruel (segundo as mensagens, houve, inclusive, a utilização de um controle remoto de TV).
Ainda segundo essas mensagens, que estão divulgadas em vários blogs da região, o “líder” da história é filho de um dos dirigentes proprietários do maior conglomerado de mídia do sul do país, o que por si só explica o fato da mídia não estar divulgando.

Inicialmente pensei tratar-se de mais uma das “lendas urbanas” da internet, criadas por desocupados e criminosos com o único objetivo de causar transtornos e polêmicas.
Infelizmente parece que realmente ocorreu: em um shopping da cidade, próximo da principal avenida de Florianópolis.
Ao que parece, os meninos e a menina, ex-namorada do “líder”, se encontraram no shopping. Depois se dirigiram à casa da mãe do tal, nas imediações, onde o fato ocorreu.
A história em si está em: http://www.tijoladadomosquito.com.br/, o “Blog do Mosquito”, bastante conhecido em nossa região.

Amigos, o fato em si é lamentável.
Principalmente porque sabemos de outros casos graves que ocorreram em nossa região envolvendo indivíduos de famílias importantes em nossa sociedade e que não foram devidamente apurados e punidos.
A justiça muitas vezes é relativa, embora muitos nobres e honestos indivíduos do judiciário não concordem. É que nós, mortais comuns, sempre esperamos que a justiça faça justiça. E como em qualquer segmento da sociedade, também no judiciário, existem indivíduos sem escrúpulos, ficamos decepcionados com o que vemos e ouvimos.
Será que algum parlamentar vez alguma declaração sobre o fato, muitos deles que vivem atrás de factóides para se promoverem na mídia?Porém, que não se cometa injustiças. Talvez os mais velhos ainda se lembrem da Escola de Base, em São Paulo, nos anos oitenta!

E outra coisa: as mensagens falam que os envolvidos são alunos do Colégio Catarinense, tendo, inclusive, sido postada uma carta apócrifa de “mães de alunos do Catarinense”, tecendo críticas e acusações ao colégio em função do acontecido.
Não sei da intenção dessas “mães”, porém os envolvidos não são alunos do colégio.
Não tenho nenhum vínculo com o Catarinense, além do afetivo. Como ex-aluno e ex-professor desta instituição, lamento que se tente aproveitar de fato tão lamentável para denegrir a imagem do mesmo.
Claro que desde sempre estudaram no Catarinense alguns “malas” da sociedade. Mas as lembranças que trago de lá são maravilhosas. E eu era aluno-bolsista, pertencente à uma classe econômica muito baixa. E nunca me senti discriminado pela direção, professores, funcionários e maioria absoluta dos colegas.
Além do que, um fato terrível como esse é de responsabilidade das FAMÍLIAS, não da ESCOLA.
Infelizmente a instituição família está em desuso e espera-se que a escola EDUQUE o indivíduo. Não é por aí!
Como educador percebo cada vez mais que as coisas estão ficando complicadas, em função da extinção da instituição família. E não estou falando de famílias de pais separados, pois existem pais separados (não é o meu caso) que convivem muito mais e melhor com os filhos do que pais que vivem juntos. É a extinção dos valores familiares, das noções de certo e errado.
Uma parte significativa de pais e mães são totalmente omissos em relação à educação dos filhos, achando que os valores materiais que proporcionam podem suprimir a falta de amor, de presença em suas vidas, de impor limites e obrigações. E então procuram achar "inimigos comuns" com os filhos, que pode ser a escola, o professor, o amigo ou até mesmo a ex-namorada.
Não posso afirmar que o citado estupro tenha realmente ocorrido, talvez, como já disse, isso seja mais umas das "lendas urbanas" da internet. Porém, se é verdade, tem de ser cobrado. Judicialmente e, também, pela sociedade civil organizada.
Que se proteste pelo fato de que os meios de comunicação não estão divulgando o acontecimento. Embora uma empresa detenha quase um monopólio, existem alternativas de comunicação.
E boas!
O que não se pode fazer é ficar omisso em relação à esse tipo de acontecimento.
Não se pode ficar esperando que a "água bata em nós" para achar que é hora de tentar fazer o barco não afundar.
A sociedade civil organizada tem de reagir.
E as autoridades, como se posicionam? Ficam esperando o que? Por que não divulgam suas ações em relação à situações desse tipo?
Temos de reagir, de uma forma ou de outra, punindo se isso não passar de uma descarada mentira e, evidentemente, punindo se for verdade.
Abraço a todos.

Edson Osni Ramos (Cebola – professor de física e educador)
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domingo, 27 de junho de 2010

ALMOÇO COM AMIGOS DO GERAÇÃO

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ALMOÇO COM AMIGOS

DO GERAÇÃO

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Provavelmente a maioria dos amigos e conhecidos com mais de 30 anos ainda lembram de minha ligação profissional com o Centro Educacional Geração, o “Curso e Colégio Geração”. Na segunda metade dos anos oitenta e início dos anos noventa, o Geração foi a maior instituição particular de ensino médio de Santa Catarina (em número de alunos).
Fui um dos sócios fundadores do Geração, em outubro de 1985, e participei ativamente da instituição fazendo parte da direção e dando aulas de física até 31 de dezembro de 1996, quando sai da sociedade e me desliguei da instituição.
A idéia do Geração era ótima: um grupo de professores, de reconhecida competência na comunidade, se reuniu e criou uma escola própria, onde eles mesmos seriam os patrões. O começo, com muitas dificuldades, foi promissor. E, logo, estávamos “por cima”.
Com o passar dos anos os interesses dos participantes do grupo foram se alterando, não mais havendo aquele denominador comum de idéias. Então apareceu o outro lado da moeda, com problemas e percalços.
Mas isto é assunto para outra ocasião.
Nesse último final de semana, em minha propriedade em Rancho Queimado, tive o privilégio de receber a visita de queridos amigos ex-funcionários do Geração “daqueles tempos”.
Foi realmente uma alegria voltar a conviver, mesmo que por apenas um dia, com o Paulo Coelho (que não é o escritor, como ele sempre dizia e continua dizendo), o Vlademir, o Ori e o Ivam. Alguns acompanhados de familiares.
Passamos um sábado memorável, lembrando de momentos e histórias admiráveis. E engraçadas, pois rimos a mais não poder!!
É muito interessante ver como esses indivíduos “vestiram a camisa” daquela instituição (e ainda vestem, pois o Paulo passou o dia todo com uma camiseta do Geração). Mesmo que muitas vezes isso não tenha sido reconhecido pelos gestores da empresa! Porém, todos eles foram funcionários eficientes e dedicados.
Lembramos de muitas coisas boas que nos aconteceram naqueles tempos.
Claro que fiquei apavorado com as idades deles: entre 42 e 46 anos, pois naqueles tempos eu os achava “muito jovens” (meu Deus, será que estou ficando velho!! Rsrsrs).
Foi inevitável que também lembrássemos de coisas ruins, porém o tempo, esse ente abstrato mas que mesmo assim pertence ao conjunto dos números reais, vai depurando nossas recordações. E as boas ficam muito mais avivadas do que aquelas que nos remetem a situações de desconforto.
Ainda tenho guardados, não só na memória, muita coisa do Geração: fotos, panfletos e cópias de matérias em jornais e premiações. Além de outros documentos relativos à minha participação na instituição, claro! E fiquei contente em saber que eles também guardaram muitas boas recordações.
Também fiquei feliz (e admirado) em saber que esses queridos amigos se reúnem todo ano, no final de dezembro, para tomar uma cerveja (tinha de ser!) e celebrar suas passagens pelo Geração. E repetem o ritual há mais de vinte anos, ininterruptamente.
Todos concordam que foi uma época muito boa em suas vidas, onde puderam crescer como indivíduos, estudando, adquirindo bens materiais, enfim, passando da escala de jovens para a de adultos.
Lembramos com carinho de vários outros que conosco conviveram, como o Brasil (que também iria estar no almoço, mas que teve compromissos profissionais que o impediram), o André, o Marquinhos, a dona Prim, o Martins, a Lena e o falecido Ivonei. E de professores queridos, como a Regina, o Luciano, o Miron e o falecido Gilson.
Além de muitas belas histórias envolvendo o Marshal, o Cúneo e o Dedé!
Obrigado, amigos Paulo, Vlademir, Ivan e Ori, pelo que vocês representaram em momento tão bom de minha vida.
E já estão convidados para outro final de semana assim!
Que Deus nos abençoe, como diria o Ori!!!
Abraços.
Edson Cebola


Foto 1 (foto Paulo Coelho) - Da esquerda para a direita: atrás, Vlademir e Ivan. Na frente: Edson Cebola (muito "féchion", combinando a sandália com a camiseta, ahahah), Ori (com o filho Mateus, um simpático e comunicativo menino, que adorou andar de cavalo), Estela (esposa do Ivan), "seu" Antônio Coelho (pai do Paulo) e "seu" Ivan (pai do Ivan).




Foto 2 (foto Paulo Coelho): os "meninos" Edson Cebola, Vlademir, Ori, Ivan e Paulo (devidamente paramentado com a camiseta e o boné do Geração).

Foto 3 (Ivan Souza): Minha filha Gi, hoje com 27 anos, e Estela, esposa do Ivan.
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sábado, 19 de junho de 2010

COPA DO MUNDO 2010 - 1

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COPA DO MUNDO 2010 - 1
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Autor: Edson Osni Ramos (Cebola)
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Época de Copa do Mundo!
Como sempre, todos nós brasileiros mostramos que entendemos mais de futebol do o técnico de nossa seleção. Mesmo até quem nunca acompanha futebol, não deixa de dar uns “pitacos”, querendo ajudar, “é óbvio”.
Quantas vezes, com o passar dos anos, ouvi alguém dizer que o Zagalo não entende nada de futebol! Desde a época em que Zagalo se escrevia apenas com um “ele”. Na Copa de 98 ele passou a grafar seu nome com dois “eles” – parece que uma numeróloga ou algo que o valha tinha recomendado, para trazer “energia positiva”
Claro que esse senhor nunca estudou física, se não saberia que energia é uma grandeza escalar, logo é expressa em módulo (número sem o sinal), ou seja, não existe energia positiva ou negativa.
Mas, como diria meu irmão, “não exége”!).
E o falecido Coutinho, de 78? E Parreira, Telê, Felipão e, agora o Dunga!

A lembrança mais antiga (e bota antiga nisso!) que tenho de Copa do Mundo é a do meu tio Ibrain (o querido Ibra!) escutando, pelo nosso rádio de mesa, marca pionner (daqueles grandões, bem antigos, que eu nunca soube que fim levou), alguma partida da Copa de 1962, no Chile.
Depois, lembro bem de escutar, com meu pai em sua olaria de “louças de barro”, os jogos da Copa de 1966, na Inglaterra.
Ó decepção! O Brasil foi eliminado logo na primeira fase, após perder de 3 a 1 para Portugal. Em um jogo onde quebraram o Pelé – na época não eram permitidas as substituições.
Bem que a gente poderia eliminar Portugal dessa Copa, no último jogo da primeira fase (como naquela ocasião). E, se possível, com um 3 a 1 e quebrando o Cristiano Ronaldo!
Meu Deus, que espírito vingativo, diriam algumas donzelas, inebriadas pelo sorriso do gajo!
Então veio a redenção, com a Copa de 1970, no México. A primeira mostrada ao vivo pela televisão. Para nós, ainda não era em cores – apenas em 1971 começou a geração em cores em nosso país. Mas, mesmo que fosse, em nossa casa não tínhamos nem TV em preto e branco, quanto mais colorida. Vi todos os jogos na casa de uma tia, que tinha uma brava telefunkem. Que entre chiados e chuviscos mostrava a perícia de Gerson, a inteligência de Tostão e a genialidade de Pelé.
Lembro de todos os jogos, de todos os gols – e dos “quase gols” de Pelé contra a Thecosalováquia, em um chute do meio campo que quase entrou na gaveta do goleiro Victor, e contra o Uruguai, em uma meia-lua que desnorteou o goleiro Mazurkiewkys.
“Campeões do Mundo”! “Trás outro caneco que esse já é nosso!”
As chamadas ufanísticas na mídia procuravam dissipar a situação de repressão em que o país vivia.
Depois, 1974. O Brasil de salto alto! De Zagalo e Paulo Cesar Caju. De Jairzinho, já vendido para o futebol francês – assim como o Caju. De Leão, um magnífico goleiro, cujas atuações eram, porém, inferiores ao seu ego.
Zagalo dizia que a Holanda era constituída por um grupo de peladeiros e que lembrava o time do Ameriquinha carioca. Deu no que deu.
Na seqüência: copa de 1978, na Argentina. Muitos dos grandes atletas do futebol mundial não compareceram, contrários ao regime ditatorial lá existente. O futebol não contou com o que seria a última copa de monstros sagrados, que ainda jogavam brilhantemente, como Franz Beckembauer, Cruiff e Van Hanegam.
Pelé estava lá, já com trinta e sete anos, mas como comentarista da Rede Globo. Nosso técnico (Cláudio Coutinho), não levou Falcão – possivelmente o melhor jogador brasileiro da época – o Falcão que hoje é comentarista de TV e que, depois, disputou as copas de 82 e 86. Não levou Marinho Chagas, nem Paulo Cesar Caju. Coincidentemente eram três grandes jogadores que tinham algo que incomodava demais às autoridades da época: falavam muito. E não somente sobre futebol. Falavam de coisas como política, direitos humanos, liberdade de expressão, etc.
Fomos “campeões morais”, chegando invictos ao terceiro lugar! Ahahaha!
O Peru “abriu as pernas” para a Argentina, lembram-se!?
De boa lembrança, o gol de Nelinho contra a Itália, onde a bola fez uma curva que contrariou todas as leis da física e que o goleiro Zoff (que depois foi campeão do mundo, em 82) até hoje não sabe por onde a bola passou.
Na época eu já era professor de Física do colégio Catarinense.
E eis que chega a melhor seleção brasileira que já vi jogar: 1982, na Espanha.
Um time que deliciou os torcedores do mundo inteiro. Entre um jogo e outro, os brasileiros assistiam a touradas, onde invariavelmente torciam para o touro, o que causou certa comoção entre os anfitriões espanhóis.
Cada vez que o toureiro aparecia, era saudado com o coro indefectível: biiiiiiicha! Biiiiiiiiicha! Biiiiiicha!
Mas, o grande time de Zico, Falcão, Júnior e Sócrates tinha um problema grave: não tinha técnico. Ora dirão alguns, não era o Telê? Sim, um Telê que muito mais que um time competitivo, queria mostrar suas idéias para o mundo. O que importava era provar que ele estava certo: um grande time não precisa de marcadores. Somente com craques geniais se vence! E por causa dessa empáfia, e da bobagem que fez o Toninho Cerezo no jogo contra a Itália, nossa seleção não tinha volantes e mesmo podendo jogar pelo empate, jogou o tempo todo no ataque e perdeu de 3 a 2.
Como chorei nesse dia!
E, em 1986, novamente no México, Telê tentou se redimir. Colocou em campo um monte de volantes: Elzo, Alemão et caterva.
Perdemos de novo, com um penalty do Zico durante o jogo, que o goleiro francês pegou.
Mas essa partida foi para a disputa de pênaltis, e muita gente se esqueceu disso. Nessa ocasião, Zico marcou. Mas Sócrates e o zagueiro Júlio Cesar erraram. E, pela França, o grande Michel Platini, hoje presidente da Federação Européia de Futebol, também errou.
E chegamos a 1990, na Itália. Nosso técnico era o Lazzaroni, que tinha como padrinho o Eurico Miranda, dirigente do Vasco. Somente isso já é motivo para se prever o fiasco.
Nosso camisa 10, aquela mesmo que já tinha sido de Pelé 58-62-66-70), de Rivellino (74-78) e de Zico (82-86), era vestida pelo Silas (o que foi técnico do Avaí).
Como diz o manezinho, “assimnãodá, néôcoisinha!”
Fomos desclassificados pela Argentina: gol do Caniggia.
No famoso jogo onde o Maradona, tempos depois, disse, rindo, que o massagista argentino tinha fornecido, durante a partida, “água batizada” para jogadores brasileiros. E citou que o Branco tomou e depois passou o restante do jogo feito um zumbi.
Em 1994, nos Estados Unidos, fomos campeões do mundo. Enfim o tetra. Com Parreira de técnico e Dunga de capitão, o que por si só mostra o baixo nível técnico da Copa. Que teve jogos em campo de grama artificial e muitos disputados sob o sol do meio dia, para agradar aos telespectadores europeus, que poderiam assisti-los ao vivo em um horário não ruim.
Fomos campeões em uma disputa de penaltys contra a Itália.
Nem vibrei muito nesse dia. Fiquei pensando: enquanto Zico, Falcão, Sócrates, Júnior, Leandro e outros jamais foram campeões mundiais, Paulo Sérgio, Viola e Ronaldão (o zagueiro) conseguiram esse título.
Tudo bem que em 94 tínhamos Romário, um grande artilheiro na plenitude de sua forma física.
Mas a vida continuou e chegamos a 1998, na França. Desta vez sem Romário, cortado de forma nunca suficientemente explicada. Afinal, se foi por contusão, como explicar que mesmo antes do primeiro jogo da seleção ele já estava jogando no Brasil?
Agora tínhamos Ronaldo, o Fenômeno, com 21 anos de juventude. Novamente com Dunga como capitão, chegamos à final. Dunga seria o primeiro capitão de uma seleção a levantar a taça de campeão em duas ocasiões.
So que os deuses do futebol foram cruéis, ou sábios, não sei.
E encontramos um “tal de Zidane” pela frente.
Três a zero prá França.
Depois falaram muito: das convulsões do Ronaldo, da participação da Nike para que o Brasil entregasse o jogo, etc.
Mas também falaram que o time foi mal montado, que havia apenas três atacantes no grupo: Bebeto, Ronaldo e Edmundo. Que o Zagallo (agora com dois eles) só convocou amiguinhos, etc.
Finda a copa, a vida continuou. E o próximo técnico da seleção foi o (Vanderlei) Luxemburgo.
A cada jogo da seleção os telespectadores ficavam horrorizados com a quantidade de palavrões que o “professor” soltava a beira do gramado, para “incentivar” seus atletas. E o Luxa se passou. Veio o Leão, que pouco rugiu. Então apareceu o Felipão. Fez um time com a cara dele: de vencedor.
E mesmo deixando de lado o Romário (que não quis participar da Copa América de 2001, quando a seleção foi muito mal e o Felipão quase perdeu o emprego), fomos campeões. Com a recuperação do machucado Ronaldo e atuação de gala de Rivaldo e Ronaldinho Gaúcho.
Depois, a volta ao passado: 2006, novamente na Alemanha e novamente com Parreira de técnico e Zagallo na comissão.
Foi uma baderna sem limites, com os atletas querendo apenas recordes pessoais e festas descomunais.
Cafu bateu o recorde de jogos em copas do mundo, Ronaldo, o recorde de gols em copas, etc. E Ronaldinho Gaúcho bateu todos os recordes de baladas.
A grande lembrança da copa é o Roberto Carlos amarrando a chuteira, vendo o francês Henri fazer o gol que mandou o Brasil mais cedo da prá casa.
E a Itália foi campeã, novamente com disputa de penaltys, no jogo onde o Zidane foi expulso ao dar uma cabeçada no italiano Matarazzi. Que havia falado algo relacionado com a irmã do craque francês.
E, agora, África do Sul’2010!
Com o Dunga de técnico e a seleção com Júlio Batista, Kleberson Michel Bastos e outros.
Deus do céu, para quem já viu o meio de campo da seleção com Clodoaldo Gerson e Rivellino ou Cerezo Falcão e Zico, ter de aguentar Felipe Melo Gilberto Silva e Elano, não é fácil!
Tendo deixado de fora Ronaldinho Gaúcho, Pato, Hernanes, Neimar e Ganso.
Os jogos estão tão instáveis que tudo pode acontecer. Inclusive, nada!
É esperar e torcer. Amanhã jogamos com a Costa do Marfim. Vamos torcer para que Kaká e Luiz Fabiano desencantem!
E nos encantem!
Vamos lá, Brasil!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

terça-feira, 15 de junho de 2010

VESTIBULAR ACAFE'JUNHO/2010

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VESTIBULAR ACAFE'JUNHO/2010
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PROVA DE FÍSICA - COM A RESOLUÇÃO DAS QUESTÕES

Acesse: http://www.pascal.com.br/espaco-alunos/provas-de-vestibular/

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quarta-feira, 9 de junho de 2010

INFORMAÇÕES SOBRE O ENEM

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Para quem vai prestar o Exame Nacional do ensino Médio (ENEM - 2010), acesse:
http://www.pascal.com.br/in/2-blog/
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ESSES JUDEUS COMPLICADOS ...

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ESSES JUDEUS COMPLICADOS ...
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Sou contra a violência gratuita, contra a repressão de idéias, contra a opressão e a miséria.
Sou a favor da vida, da liberdade de idéias, da liberdade de locomoção.
Mas, sou também a favor da auto-defesa, da auto-preservação.
Sobre o ataque de forças do exército de Israel ao comboio que dizia transportar ajuda humanitária para Gazza, muito se fala, muito se escreve. É bom sempre lembrar que, em guerra, a primeira baixa é a verdade.
Existe muitos porquês não devidamente respondidos.
Os "politicamente corretos brasileiros", imediatamente são contrários a Israel. São aqueles que confundem judeus e judaísmo, que confundem judaísmo e sionismo, que confundem judeus e israelitas que, enfim, não sabem distinguir o pensamento judaico do pensamento do Estado de Israel.
Ou, como prega aquele maluco do Irã, são a favor de "exterminar tudo isso!"
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O artigo a seguir foi extraído do site de
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ESTADO DE SÃO PAULO
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O Estado de S.Paulo> Acesso em 9 - jul - 2010
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THE WASHINGTON POST
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por Charles Krauthammer
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O mundo está escandalizado com o bloqueio israelense à Faixa de Gaza. A Turquia denunciou sua ilegalidade, desumanidade, barbaridade, etc. Os usuais suspeitos das Nações Unidas, o Terceiro Mundo e os europeus juntaram-se ao coro. O governo de Barack Obama titubeia.
Mas como escreveu Leslie Gelb, presidente do Council on Foreign Relations, o bloqueio não é só perfeitamente racional, mas perfeitamente legal. Gaza sob o controle do movimento Hamas é um inimigo autodeclarado de Israel - uma afirmação reforçada por mais de 4 mil foguetes lançados contra território israelense ocupado por civis.
Mas, tendo prometido manter uma beligerância incessante, o Hamas diz ser a vítima quando Israel impõe um bloqueio para impedir o grupo de armar-se.
Na 2.ª Guerra, num ato considerado internacionalmente legal, os Estados Unidos realizaram um bloqueio da Alemanha e do Japão. E durante a crise dos mísseis, em outubro de 1962, os EUA bloquearam (e mantivemos isolada) Cuba. Navios russos carregando armamento que se dirigiam à ilha retornaram porque os soviéticos sabiam que a Marinha americana os abordaria ou os afundaria. Israel, contudo, é acusado de crime internacional por fazer exatamente o que John F. Kennedy fez: impor um bloqueio naval para impedir que um Estado inimigo adquira armas letais.
Mas os navios que seguiam para Gaza não estavam numa missão de ajuda humanitária? Não. Do contrário teriam aceitado a oferta de Israel de levar a carga a um porto israelense, onde seria inspecionada e depois levada de caminhão para Gaza. Então, por que a oferta foi rejeitada? Porque, como admitiu uma das organizadoras da flotilha, não se tratava de ajuda humanitária, mas de derrubar o bloqueio, ou seja, acabar com o regime de inspeção de Israel, o que significaria transportes ilimitados para Gaza, armando o Hamas de modo ilimitado também.
Israel já interceptou por duas vezes navios carregados com armas iranianas destinadas ao Hezbollah e Hamas. Que país permitiria isso? Mas, mais importante ainda, por que Israel precisou recorrer ao bloqueio? Porque é a única opção de Israel, já que o mundo condena como ilegítimas suas defesas ofensiva e ativa.
Defesa ofensiva. Sendo um país pequeno e densamente povoado, cercado por Estados hostis, Israel, nos seus primeiros 25 anos de existência, precisou adotar uma defesa ofensiva, travando guerras em território inimigo (caso do Sinai e das Colinas do Golan).
Nos casos em que foi possível (do Sinai, por exemplo) Israel trocou território por paz. Mas quando a paz foi rejeitada, Israel reteve o território, mantendo-o como zona de proteção. Assim, reteve uma pequena faixa ao sul do Líbano para proteger seus povoados ao norte. E precisou sofrer muitas perdas em Gaza, para não expor as cidades israelenses na fronteira aos ataques terroristas palestinos.
Pela mesma razão os EUA travam uma guerra ofensiva no Afeganistão: você os combate lá, para não ter de combatê-los no território americano.
Mas, diante de uma pressão externa avassaladora, Israel cedeu. Foi dito aos israelenses que as ocupações não eram apenas ilegais, mas estavam na raiz da insurgência contra o país. Portanto, sua retirada e a remoção da causa, traria a paz.
Terra por paz. Lembram? Bem, durante a década passada, Israel cedeu terra - retirando-se do sul do Líbano em 2000 e de Gaza em 2005. E o que recebeu em troca? Uma intensificação da beligerância, o lado inimigo armando-se fortemente, múltiplos sequestros, ataques na fronteira e anos de ataques implacáveis com foguetes lançados de Gaza.
Israel então precisou adotar a defesa ativa - uma ação militar para desbaratar, desmantelar e derrotar os mini-Estados terroristas armados que se estabeleceram no sul do Líbano e Gaza após a retirada israelense. O resultado? A guerra do Líbano, em 2006, e a operação em Gaza, em 2008-2009.
Os israelenses enfrentaram uma nova avalanche de denúncias e calúnias por parte da mesma comunidade internacional que havia exigido a retirada de Israel, trocando primeiro terra pela paz. Pior, o relatório da ONU, que basicamente considerou criminosa a operação em Gaza e ignorou o que motivou a ação no local - a guerra de foguetes lançada pelo Hamas, não provocada por Israel - efetivamente tirou toda a legitimidade de uma defesa ativa israelense contra seus inimigos terroristas autodeclarados.
Sem uma defesa agressiva, nem uma defesa ativa, Israel adotou a mais passiva das defesas, ou seja, o bloqueio para impedir o inimigo de armar-se. Mas ela também não deverá ser considerada legal. Até mesmo os EUA estão agora achando que deve ser abolida. Mas, se nada disso é permitido, o que resta, então? E essa é a questão. Que foi entendida pela flotilha de imbecis úteis e simpatizantes do terror, pela organização turca que financiou a empreitada, pelo coro automático anti-Israel do Terceiro Mundo na ONU, e pelos europeus sem resistência que tiveram problemas mais do que suficientes com os judeus.
O que restou? Nada. O objetivo da campanha internacional implacável é privar Israel de qualquer forma legítima de autodefesa. Por que, apenas na semana passada, o governo Obama uniu-se aos chacais e reverteu quatro décadas de prática americana, assinando um documento de consenso destacando Israel como país possuidor de armas nucleares - tirando o direito legítimo de Israel recorrer à derradeira linha de defesa: a dissuasão.
O mundo está cansado desses judeus perturbadores, 6 milhões - novamente esse número -, recusando todos os convites para um suicídio nacional. E por isso são implacavelmente demonizados e constrangidos a se defender, mesmo quando antissionistas mais comprometidos - os iranianos em particular - preparam abertamente uma nova solução final.

Tradução de Terezinha Martino (colunista de O ESTADO DE SÃO PAULO).