TEM MOMENTOS EM QUE NÃO
SE CONSEGUE FICAR QUIETO - 3
SE CONSEGUE FICAR QUIETO - 3
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É, tem momentos me que a gente não consegue ficar quieto!
Já escrevi sobre isso antes, mas, novamente e com grande alarde da mídia, iniciou-se em nosso Estado de Santa Catarina mais uma campanha contra o uso de drogas, especificamente o crack.
Uma bela iniciativa, que conta com os aplausos de toda sociedade civil organizada.
Todos os canais de televisão, jornais e mídia em geral, principalmente em páginas e programas policiais, mostram como foi banalizado o consumo de drogas (lícitas e ilícitas) em nossa região. E, claro, a conseqüência imediata: o aumento absurdo da violência e o pouco caso pela vida humana.
Nas cenas mostradas, sempre aparecem indivíduos preparando e fumando maconha e/ou crack. Na praia, no ponto do ônibus, descansando sob uma árvore, etc. Pessoas comuns, jovens e velhos. Principalmente jovens, crianças até!
Afora as festas, onde o consumo de ecstasy é muito grande e tolerado pelas autoridades!
Isso ocorrendo na frente de tudo e de todos. De forma natural. Como se fosse a coisa mais comum do mundo, deparar com alguém, a qualquer momento do dia, usando drogas.
De vez em quando alguns desses consumidores concordam em dar entrevista aos repórteres, deixando claro que não querem fazer apologia da droga, mas, mesmo assim, usam, são viciados.
Se fosse apenas o mal-estar causado pelo fato de alguém estar usando droga na frente da gente, seria tolerável.
Uma bela iniciativa, que conta com os aplausos de toda sociedade civil organizada.
Todos os canais de televisão, jornais e mídia em geral, principalmente em páginas e programas policiais, mostram como foi banalizado o consumo de drogas (lícitas e ilícitas) em nossa região. E, claro, a conseqüência imediata: o aumento absurdo da violência e o pouco caso pela vida humana.
Nas cenas mostradas, sempre aparecem indivíduos preparando e fumando maconha e/ou crack. Na praia, no ponto do ônibus, descansando sob uma árvore, etc. Pessoas comuns, jovens e velhos. Principalmente jovens, crianças até!
Afora as festas, onde o consumo de ecstasy é muito grande e tolerado pelas autoridades!
Isso ocorrendo na frente de tudo e de todos. De forma natural. Como se fosse a coisa mais comum do mundo, deparar com alguém, a qualquer momento do dia, usando drogas.
De vez em quando alguns desses consumidores concordam em dar entrevista aos repórteres, deixando claro que não querem fazer apologia da droga, mas, mesmo assim, usam, são viciados.
Se fosse apenas o mal-estar causado pelo fato de alguém estar usando droga na frente da gente, seria tolerável.
Mas, será que todos se dão conta de que o indivíduo está consumindo um produto adquirido de um traficante?
Tem uma coisa me deixa intrigado: ccreio que todas as pessoas que conheço ficam indignadas com fatos relacionados aos traficantes de drogas. Diariamente lemos que grupos de traficantes digladiam-se em busca ou defesa de seus pontos de vendas. E com as forças policiais são travados cinematográficos confrontos. Lemos sobre execuções, principalmente de jovens, relacionadas ao tráfico de drogas. E esses conflitos ocorrem em meio a milhares de pessoas que nada tem a ver com os fatos, que, não raras vezes, são vítimas de balas perdidas e outras formas de violência.
Sempre é bom deixar claro que nas favelas, nos morros e bairros periféricos, a maioria absoluta dos moradores são “gente do bem”, pessoas que apenas querem viver dignamente.
São os traficantes que lá se infiltram, gerando o caos que a sociedade estabelecida (entenda-se nossos governantes) não consegue gerenciar.
Então é unânime que os traficantes são “agentes do mal”.
Mas, por que existem traficantes? Claro que é porque existem os compradores de drogas! Se ninguém comprasse, não haveria o que traficar.
Muitos indivíduos se dizem não viciados, “antenados” com o mundo onde vivem, preocupados com justiça social e paz na vida das pessoas, e que somente (e raramente) usam drogas (socialmente). Pois esses são os principais agentes que financiam o tráfico. Fazem parte dos que estão por trás desses desmandos todos.
Traficante não gosta de viciado, que só atrapalha e rouba para comprar droga. Prefere o mauricinho ou a patricinha, que sempre tem dinheiro a mão e podem adquirir para usar “socialmente”.
Repito: se não existir comprador, obviamente não haverá traficante.
Vamos acabar com a história de nada acontecer com aqueles que tem drogas “apenas” para seu uso pessoal. Com esses moços e moças que vivem a falar mal de tudo e de todos, criticando a falta de segurança nas cidades e a violência institucionalizada nas periferias, mas que financiam, com a droga que compram, a ação dos traficantes e quadrilhas.
Chega de hipocrisia! Não adianta fazer campanhas e não atacar o principal agente dessa realidade cruel: o indivíduo que mantém o tráfico (e que depois, ainda, gosta de dar uma de “bom moço”, de “antenado” ou “descolado”!
E vamos tratar dos viciados, pois isso é um problema de saúde, e dos mais graves.
Tem uma coisa me deixa intrigado: ccreio que todas as pessoas que conheço ficam indignadas com fatos relacionados aos traficantes de drogas. Diariamente lemos que grupos de traficantes digladiam-se em busca ou defesa de seus pontos de vendas. E com as forças policiais são travados cinematográficos confrontos. Lemos sobre execuções, principalmente de jovens, relacionadas ao tráfico de drogas. E esses conflitos ocorrem em meio a milhares de pessoas que nada tem a ver com os fatos, que, não raras vezes, são vítimas de balas perdidas e outras formas de violência.
Sempre é bom deixar claro que nas favelas, nos morros e bairros periféricos, a maioria absoluta dos moradores são “gente do bem”, pessoas que apenas querem viver dignamente.
São os traficantes que lá se infiltram, gerando o caos que a sociedade estabelecida (entenda-se nossos governantes) não consegue gerenciar.
Então é unânime que os traficantes são “agentes do mal”.
Mas, por que existem traficantes? Claro que é porque existem os compradores de drogas! Se ninguém comprasse, não haveria o que traficar.
Muitos indivíduos se dizem não viciados, “antenados” com o mundo onde vivem, preocupados com justiça social e paz na vida das pessoas, e que somente (e raramente) usam drogas (socialmente). Pois esses são os principais agentes que financiam o tráfico. Fazem parte dos que estão por trás desses desmandos todos.
Traficante não gosta de viciado, que só atrapalha e rouba para comprar droga. Prefere o mauricinho ou a patricinha, que sempre tem dinheiro a mão e podem adquirir para usar “socialmente”.
Repito: se não existir comprador, obviamente não haverá traficante.
Vamos acabar com a história de nada acontecer com aqueles que tem drogas “apenas” para seu uso pessoal. Com esses moços e moças que vivem a falar mal de tudo e de todos, criticando a falta de segurança nas cidades e a violência institucionalizada nas periferias, mas que financiam, com a droga que compram, a ação dos traficantes e quadrilhas.
Chega de hipocrisia! Não adianta fazer campanhas e não atacar o principal agente dessa realidade cruel: o indivíduo que mantém o tráfico (e que depois, ainda, gosta de dar uma de “bom moço”, de “antenado” ou “descolado”!
E vamos tratar dos viciados, pois isso é um problema de saúde, e dos mais graves.
Mas, sem paternalismos, fazendo-os, também, ver sua parcela de culpa na situação a que chegaram!
Como dizia o meu pai, “SE DROGA FOSSE COISA BOA NÃO TINHA ESSE NOME!”
Como dizia o meu pai, “SE DROGA FOSSE COISA BOA NÃO TINHA ESSE NOME!”
Abraço a todos!
Edson Cebola
2 comentários:
Olá Cebola estou começando a ficar "viciado" neste espaço e nos textos "Tem Momentos em que não se consegue ficar quieto" e isso não é uma droga.
Meu amigo concordo plenamente com o seu texto, mas acredito que você esqueceu um fato importante nessa questão das drogas, que são os nossos ilustres Legisladores, que fazem leis deixando diversas brechas legais para que a lei seja facilmente disvirtuada. Acredito até que eles fazem isso como forma de preservar seus filhos normalmente de classe média alta que são grandes consumidores e ainda vivem dando "Carteiraço" com o nome do Papai político.
Um abraço,
Paulo Coelho
Ps. Tenho uma sugestão para você, que tal criar um espaço difinitivo no Blog onde outros pudessem postar textos "Tem Momentos em que não se consegue ficar quieto" com experiências para serem compartilhadas e discutidas.
Ah, os políticos!!!!
Paulo, boa essa tua idéia, de um espaço próprio para interação com o pessoal!
Vou pedir para o meu amigo Pesseti criar um espaço assim aqui no blog.
Abraço, meu amigo!
Cebola
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