domingo, 21 de agosto de 2011

Nossa casa - Planeta Terra


NOSSA CASA - PLANETA TERRA

Edson Osni (Cebola) Ramos

Vivemos em um planeta curioso, a Terra. Não é o maior (Júpiter) nem o menor (Mercúrio) do Sistema Solar. Em compensação é o que possui maior densidade.

É o único astro de nosso sistema onde há vida, embora saibamos que em Titã, uma lua de Saturno e Europa, uma lua de Júpiter, também existem condições que permitem (ou que tenham permitido) a existência de vida (embora em formas primitivas).

A Terra movimenta-se. Executa o movimento de translação ao redor do Sol, movimento de rotação em torno de seu eixo e outros movimentos vibratórios, parecidos com os de um pião girando.

Em sua revolução ao redor do Sol, como todos os demais planetas, sua órbita é elíptica, e o Sol encontra-se em um dos focos da elipse. Porém, a excentricidade dessa elipse é muito pequena, de tal forma que a revolução da Terra é quase uma circunferência. A velocidade escalar média desse movimento é em torno de 110.000 km/h. O tempo que a Terra leva para dar uma volta em torno do Sol corresponde ao que chamamos de ano terrestre (365 dias + 6 horas).

Seu movimento de rotação é realizado em torno de um eixo imaginário, inclinado em relação ao plano de sua órbita, conforme a figura a seguir, e sua duração é de um dia terrestre.

É por causa dessa inclinação que os hemisférios norte e sul têm diferentes insolações durante sua translação, gerando as diferentes estações (verão, outono, inverno, primavera) nos mesmos.

Também existe o movimento de nutação, que é a oscilação de seu eixo em torno de uma posição média. Cada oscilação dessas dura 18,66 anos terrestres.

E ainda, enquanto a Terra gira, seu eixo executa um movimento que lembra um “bamboleio” de pião.

Todos esses movimentos são percebidos ao se observar “a vizinhança”, ou seja, as estrelas que se parecem imóveis a nós, as chamadas "estrelas fixas". Cada vez que percebemos uma dessas estrelas “fora do lugar” é porque, na realidade, nós é que estamos mudando de posição, pois elas são o nosso referencial.


Texto publicado em "Crônicas de Física", volume 1, de E. O. Ramos, editora Pascal, 2000.





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