RESULTADO DO VESTIBULAR DA UFSC -
QUANDO SERÁ DIVULGADO?
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E o resultado do vestibular da UFSC, quando será divulgado?
A cada três telefonemas que recebo, ao menos em um essa pergunta vem à tona.
Diariamente observo o site da UFSC, verificando se há alguma novidade. Apenas a fria informação de que a Universidade vai esperar o resultado do Enem até 8 de fevereiro. Se não for divulgado até lá, será deixado de lado e para a classificação e posterior divulgação dos aprovados será levado em conta apenas a prova de seu vestibular.
Vestibulandos, famílias, amigos e professores, enfim todos os elementos que de alguma forma participam do processo, tem de controlar a ansiedade e esperar.
A cada conversa com amigos mais experientes, que já participaram do processo de elaboração e/ou execução de vestibulares, ouço o mesmo maantra: “que chance a UFSC perdeu de se livrar do Enem, com o adiamento das provas!”
Claro que concordo!
Em um país como o nosso, de dimensões continentais e onde indivíduos éticos muitas vezes são considerados “tolos” e os corruptos e safados são ditos “safos”, é muito preocupante ter-se a sensação de que um processo como o vestibular possa ser fraudado.
Quando foi divulgado o vazamento da prova do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), em outubro, poucos dois dias antes da realização da mesma, não fiquei surpreendido. Até havia dito, dias antes, em tom de brincadeira, que minha dúvida era se o vazamento seria ou não divulgado.
Com o cancelamento da prova e a posterior remarcação da data de realização, muitos foram os transtornos ocasionados.
Politicamente é interessante para as universidades aderirem ao Enem, pelas vantagens obtidas. Na prática é um perigo a mais, no processo classificatório. Ainda mais para uma instituição como a UFSC, que sempre se caracterizou também pela lisura de seu vestibular!
Quando o presidente de Inep, Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, órgão do Ministério da Educação responsável pela prova do Enem de 2009, Reynaldo Fernandes, se demitiu, em 18 de dezembro passado, alegou que o fazia em função dos problemas ocorridos “com a aplicação as provas” (O Globo, 18-12-09).
Mas, em qual das provas, a primeira, que acabou não ocorrendo, ou a segunda, a que valeu?
O que se escuta de histórias (estórias?) sobre a aplicação das provas é uma barbaridade. Em uma cidade (grande) do sul do Estado, o responsável pela aplicação foi um professor coordenador de uma escola privada (que possui curso pré-vestibular).
É um indivíduo considerado de grande caráter e honesto, porém, certamente foi uma escolha inadequada.
E nas salas onde as provas foram realizadas, quantos problemas? Fiscais que se ausentaram durante a realização, alunos portando telefones celulares, provas que chegaram às salas de aplicação em envelopes já abertos, etc.
Em relação a alguns cursos da UFSC, como Medicina, Engenharia de Automação e outros, provavelmente a influência do Enem será mínima (lembre-se de que o Enem corresponderá, quando for melhor para o aluno, a 20% da nota final, enquanto a prova da UFSC corresponderá a 80%). Porque as médias do Enem deverão ficar abaixo das médias da prova da UFSC.
Mas, em alguns cursos, vai decidir quem ingressa e quem não ingressa.
Outro detalhe a considerar: embora toda propaganda oficial diga ao contrário, a prova da UFSC exigiu muito mais raciocínio e menos “decoreba” que a do Enem.
E o formulário! Na prova do Enem ele, embora exigido em várias questões de matemática, física e química, não foi fornecido aos alunos, que tinham de “saber” as fórmulas.
Ou seja, a prova da UFSC foi muito mais bem feita e “de acordo com a propaganda oficial”.
Esperando que a informação do Inep proceda, e os resultados do Enem sejam divulgados até 5 de fevereiro, ficamos aguardando.
É o que podemos fazer, não?!
A cada três telefonemas que recebo, ao menos em um essa pergunta vem à tona.
Diariamente observo o site da UFSC, verificando se há alguma novidade. Apenas a fria informação de que a Universidade vai esperar o resultado do Enem até 8 de fevereiro. Se não for divulgado até lá, será deixado de lado e para a classificação e posterior divulgação dos aprovados será levado em conta apenas a prova de seu vestibular.
Vestibulandos, famílias, amigos e professores, enfim todos os elementos que de alguma forma participam do processo, tem de controlar a ansiedade e esperar.
A cada conversa com amigos mais experientes, que já participaram do processo de elaboração e/ou execução de vestibulares, ouço o mesmo maantra: “que chance a UFSC perdeu de se livrar do Enem, com o adiamento das provas!”
Claro que concordo!
Em um país como o nosso, de dimensões continentais e onde indivíduos éticos muitas vezes são considerados “tolos” e os corruptos e safados são ditos “safos”, é muito preocupante ter-se a sensação de que um processo como o vestibular possa ser fraudado.
Quando foi divulgado o vazamento da prova do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), em outubro, poucos dois dias antes da realização da mesma, não fiquei surpreendido. Até havia dito, dias antes, em tom de brincadeira, que minha dúvida era se o vazamento seria ou não divulgado.
Com o cancelamento da prova e a posterior remarcação da data de realização, muitos foram os transtornos ocasionados.
Politicamente é interessante para as universidades aderirem ao Enem, pelas vantagens obtidas. Na prática é um perigo a mais, no processo classificatório. Ainda mais para uma instituição como a UFSC, que sempre se caracterizou também pela lisura de seu vestibular!
Quando o presidente de Inep, Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, órgão do Ministério da Educação responsável pela prova do Enem de 2009, Reynaldo Fernandes, se demitiu, em 18 de dezembro passado, alegou que o fazia em função dos problemas ocorridos “com a aplicação as provas” (O Globo, 18-12-09).
Mas, em qual das provas, a primeira, que acabou não ocorrendo, ou a segunda, a que valeu?
O que se escuta de histórias (estórias?) sobre a aplicação das provas é uma barbaridade. Em uma cidade (grande) do sul do Estado, o responsável pela aplicação foi um professor coordenador de uma escola privada (que possui curso pré-vestibular).
É um indivíduo considerado de grande caráter e honesto, porém, certamente foi uma escolha inadequada.
E nas salas onde as provas foram realizadas, quantos problemas? Fiscais que se ausentaram durante a realização, alunos portando telefones celulares, provas que chegaram às salas de aplicação em envelopes já abertos, etc.
Em relação a alguns cursos da UFSC, como Medicina, Engenharia de Automação e outros, provavelmente a influência do Enem será mínima (lembre-se de que o Enem corresponderá, quando for melhor para o aluno, a 20% da nota final, enquanto a prova da UFSC corresponderá a 80%). Porque as médias do Enem deverão ficar abaixo das médias da prova da UFSC.
Mas, em alguns cursos, vai decidir quem ingressa e quem não ingressa.
Outro detalhe a considerar: embora toda propaganda oficial diga ao contrário, a prova da UFSC exigiu muito mais raciocínio e menos “decoreba” que a do Enem.
E o formulário! Na prova do Enem ele, embora exigido em várias questões de matemática, física e química, não foi fornecido aos alunos, que tinham de “saber” as fórmulas.
Ou seja, a prova da UFSC foi muito mais bem feita e “de acordo com a propaganda oficial”.
Esperando que a informação do Inep proceda, e os resultados do Enem sejam divulgados até 5 de fevereiro, ficamos aguardando.
É o que podemos fazer, não?!
Abraço a todos
Prof. Edson Cebola
2 comentários:
ai a UFSC deveria pelo menos liberar algumas notas né ceb!! que raiva hahaha bom texto, parabens
beijos
Olá Cebola, achei muito interessante e sensato o teu texto a respeito das provas do ENEN, e além de todas as dúvidas que relacionaste quanto a lisura das provas ainda ficamos com aquela cara de idiota quando o valor para refazer as provas foi divulgado e sao muitos milhões que com certeza se bem aplicadas dava de fazer muita coisa na àrea da educação.
Um abraço,
Paulo Coelho
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